O Semae – Serviço Municipal Autônomo de Água e Esgoto de Rio Preto instalou, nesta quarta-feira (7/2), 180 placas fotovoltaicas no telhado do almoxarifado da autarquia, localizado ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Rio Preto. O objetivo é gerar com o sistema aproximadamente 10.800 kWh por mês e 129.600 kWh/ano, sendo suficiente para suprir a demanda energética do almoxarifado. O investimento é de R$ 423.317,04. A expectativa é que em seis anos o custo da instalação do sistema seja amortizado.
Atualmente, o Semae utiliza 55.558.445,52 KWh/ano, num custo de R$ 42 milhões. O superintendente do Semae, Nicanor Batista Jr., explicou que a instalação do módulo de placas é um projeto piloto que poderá ser ampliado. “Energia elétrica é o maior insumo nas despesas da autarquia. Em nossa infraestrutura, há muitos equipamentos que dependem de energia para entrar em operação. O Sistema Moto Bombas dos poços Bauru e Guarani, dos reservatórios e de sopradores demandam muita energia, uma vez que operam diuturnamente. Além da gestão racional dos recursos público, estamos investindo em alternativas energéticas sustentáveis.”
Para manter a estrutura e sistemas do Semae funcional e operante, há a necessidade de amplo uso de eletricidade. Atualmente, são administrados pelo Semae 380 poços Bauru, nove poços Guarani, 166 sistemas de abastecimento, além das Estações de tratamento de Água e de Esgoto e prédios administrativos, como as sedes Administrativa, Jurídica e setor de Arquivo.
Os técnicos do Semae vão acompanhar a relação de consumo elétrico e energia solar gerada pelas placas fotovoltaicas. Com base nos resultados, será produzido um estudo de viabilidade de técnica para expandir o sistema fotovoltaicos às unidades da autarquia.
Segundo diretora de planejamento e Obras do Semae, Jaqueline Reis, inicialmente o projeto piloto terá um impacto pequeno no orçamento da autarquia. “Futuramente, após a implantação global do projeto, ele poderá surtir um impacto positivo para os usuários e a própria autarquia, uma vez que a conta de energia elétrica é um dos insumos que pesam na formação da matriz tarifária.”
Estrutura
A estrutura, na qual as placas serão postas, foi projetada e dimensionada para suportar o peso de 5,7 toneladas do sistema, ocupando uma área de 510 m2. Para a proteção do sistema fotovoltaico, será feito um sistema de SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas projetado exclusivamente para proteção das placas.
Jaqueline Reis salientou que a instalação de placas para captar a energia solar vai ao encontro de boas práticas ambientais. “A autarquia fez um estudo técnico a fim de estimar a produção de quilowatt capaz de fornecer energia a uma estrutura de rotina operacional importante, como o almoxarifado. Além disso, a matriz energética solar é uma fonte limpa que não emite gases de efeito estufa. O Semae, como uma instituição que atua em áreas diretamente ligadas ao meio ambiente, sempre adota medidas para preservá-lo.”
Texto: Tarciso Amorim/Departamento de Comunicação
Imagens: Divulgação/Semae
Publicado dia: 08-02-2024